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Resumo
Segundo a OMS, o suicídio vítima cerca de 1 milhão de pessoas no mundo. A violência autodirigida, se manifesta através de pensamento suicida, mutilações e pelo suicídio consumado. Um aspecto presente nesta reflexão, diz respeito ao princípio da liberdade e dignidade deste paciente. O trabalho visa refletir sobre o papel do psicólogo diante desta questão de alta complexidade, inclusive, na questão ética. A metodologia foi revisão bibliográfica através de artigos e materiais do CFP. Dados da OMS entre 2001-2008, dão conta de 22 suicídios por dia, (aumento de 60%). Atualmente são computados 4,5 por 100 mil hab. Estima-se para 2020, cerca de 1,53 milhão de suicídios no mundo (MACENE e ZANDONADE, 2012). O trabalho do psicólogo com este tipo de paciente, se torna de alta complexidade, dada a forma como os conteúdos lhe são apresentados, confrontando-os com a sua vocação que é a de, no mínimo, ajudar as pessoas em seus sofrimentos. Neste caso, se coloca a questão da liberdade de escolha deste sujeito. Novaes e Zana (2013) defendem que o sujeito é o supremo juiz de sua vida. A dignidade está sob o seu olhar e não do outro. Os psicólogos devem fundamentar sua conduta com base no respeito, liberdade, dignidade e integridade do ser humano (CFP 2005-2006). Após esta exposição, passou-se ao desenvolvimento de um recurso audiovisual sobre o tema suicídio. Foi produzido um vídeo com duração de 5 min. e 50 segs. Trata-se de uma série (13 Reasons Why), que retrata a vida de uma estudante que comete suicídio após ter sofrido bullying onde estudava. Apesar de não poder afirmar se o psicólogo deve ou não optar pela liberdade do paciente escolher a morte, pode-se dizer que ao quebrar o sigilo para poupar a vida, o profissional estaria dando prevalência ao viver em relação liberdade. Só há liberdade se há vida. Sugere-se que as questões abordadas aqui, continuem sendo aprofundadas na formação de profissionais como médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais entre outros profissionais das áreas de saúde, humanas e sociais. Esta formação deve ser contínua. Desta forma, propõe-se que novas pesquisas se desenvolvam com uma maior profundidade na provisão de dados teóricos e práticos. Faz-se necessário um posicionamento dos conselhos regionais e federais, nos quais, se possa propor grupos de estudos e orientações a profissionais afins.
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