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Resumo
Sabe-se que a variação linguística está presente nos diversos grupos sociais. Com esse fito, essa pesquisa tem como norte holístico verificar se, na práxis pedagógica, o docente aplica a variação linguística inserta na oralidade dos alunos para auxiliar em uma aprendizagem significativa. Ademais, aspiram-se, especificamente, assinalar as concepções de variação linguística e de aprendizagem significativa, alicerçados nos arcabouços teóricos de determinados autores, por exemplo: Cagliari (2003), Bagno (2007), Bortoni-Ricardo (2006) e constatar, por intermédio da observação da prática pedagógica, se a deferência do educador, em relação à variação linguística dos educandos, promove uma aprendizagem significativa. Para realização deste trabalho, adotar-se-á a pesquisa bibliográfica, bem como a pesquisa de campo, tendo como recorte geográfico o município de Campos dos Goytacazes/RJ, especificamente nos distritos que compõem a Baixada Campista. Partindo da premissa que a escola é uma esfera social preparada para proporcionar aos discentes o acesso ao saber, inserindo-os em seu referencial histórico-social, é importante refletir a respeito de certas vertentes de alfabetização e letramento que afetam a prática pedagógica dos educadores, sobretudo na aludida localidade, onde há a presença de um veio lexical – pejorativamente cognominado de "campistês”. Foi possível constatar que a postura mais democrática da educadora em relação à variação linguística das crianças propiciou um interesse maior por parte delas no que se refere à aprendizagem. O trabalho aponta para a necessidade de uma reflexão a respeito das práticas pedagógicas que favoreçam o direito de se expressar livremente, contribuindo para o estudo da variação linguística na escola e para a diminuição da discriminação e do preconceito.
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