Conteúdo do artigo principal

Resumo

Resumo: O objetivo do presente trabalho é demonstrar como o graffiti pode contribuir como uma ferramenta de política pública. Utilizou-se como agente para este estudo a favela do Manguinhos. A região é constituída por um complexo de 15 favelas, local de importante localização onde se encontram empresas de atuação indispensável no cenário da cidade do Rio de Janeiro. Os dados foram captados através do projeto Brabas Crew, que atua na região desde 2017, promovendo a renovação do ambiente através das estruturas, o direito de cidadania e assim contribuindo com o desenvolvimento local. Este estudo reuniu informações tratadas através do método qualitativo, utilizando-se uma pesquisa de campo onde ocorreram as entrevistas com os agentes do projeto. Os resultados obtidos revelam a motivação da sociedade local, exercendo o direito de cidadão, na luta por melhores condições sociais e pelo desenvolvimento desta região, visto que não recebem estes incentivos do Estado.

Palavras-chave

Graffiti, pichação, favela, arte.

Detalhes do artigo

Como Citar
Silva, R. T. (2025). O graffiti como instrumento de políticas públicas na favela de Manguinhos: a consolidação da cidadania para uma geração. umanas ociais ∓ plicadas, 15(44), 24–38. https://doi.org/10.25242/8876154420252656

Referências

    COSTA, Luizan Pinheiro. Pichação: Expressionismo Abstrato e Caos Urbano. Revista Internacional de Folkcomunicação, Paraná, v.3, n.6, p.42-53, 2005.
    COSTA, Luizan Pinheiro. Grafite e Pixação: institucionalização e transgressão na cena contemporânea. III Encontro de história da arte. 2007. Disponível em:< https://www.ifch.unicamp.br/eha/atas/2007/COSTA,%20Luizan%20Pinheiro%20da.pdf> Acesso em: 25 jan. 2021.

    FETTER, B. Das reconfigurações contemporâneas do(s) sistema(s) da arte. MODOS. Revista de História da Arte. Campinas, v. 2, n.3, p.102-119, 2018.
    SIQUEIRA, B. M. D.; FELIX, F. A. S.; REGINA, V. Z. Nas fronteiras do graffiti e da lei: notas sobre a regulação municipal da arte urbana em cidades do vale do paraíba e litoral norte de São Paulo. PIXO, Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade. São Paulo, v.5, n.16, p. 40-55, 2021.

    LIMA, R. B.; MORAES, N. G. Vozes dos muros: uma análise literária da poesia de rua por meio do graffiti. Travessias, Cascavel, v. 14, n. 3, p. 114-133, 2020.

    CAMPOS, Ricardo. Liberta o herói que há em ti: risco, mérito e transcendência no universo graffiti. Tempo Social, revista de sociologia da USP. São Paulo, v. 25, n. 2, pp. 205-225, 2013.

    PAULA, A. M. C.; FAVRETTO, G. G. Graffiti e subcultura delinquente: similaridades e diferenças. Opinión Jurídica, Medellin, v. 19, n. 39, pp. 331-348, 2020.

    ZIMOVSKI, A. P. (2017). Escrita subversiva: a pixação paulistana e o campo da arte (dissertação de mestrado: UFRGS). Repositório UFRGS. Disponível em:<http://www.bibliotecadigital.ufrgs.br/da.php?nrb=001062593&loc=2018&l=81883e528bf43878> Acesso em: 30 jan. 2021.

    ISER, M. Desrespeito e revolta. Sociologias, v. 15, n. 33, p. 82-119, 2013.

    CRAWLEY, K. Beyond the war on graffiti: the right to visual expression in urban spaces. Griffith journal of law & human dignity. Gold Coast, special art issue, p. 85-107, 2015.

    ROCHA, J. F.; VIEIRA, A. Z. Graffiti e cidade: sentidos da intervenção urbana e o processo de constituição dos sujeitos. Revista Mal-estar e subjetividade. Fortaleza, v. 9, n. 4, p. 1279-1302, 2009.

    LUCAS, T. L. F.; LOBO, L. M. Traçando notas de conhecimento sobre graffiti, escola e juventudes: uma revisão sistemática integrativa. Revista amazônica. Amazonas, v. XXV, n. 2, p. 310-332, 2020.

    BATISTA, J. S.; SERAFIM, J. B.; GRACIELA, A. M. F. F. V. O graffiti nas ruas de Cuiabá: uma análise de imagens subversivas. Revista educação, artes e inclusão. Santa Catarina, v. 16, n. 3, p. 51-72, 2020.

    LUIZA, R. A. S.; ADRIANA, L. B. Arte urbana e os processos educacionais: o que se pesquisa no Brasil. Revista digital do lav. Santa Maria, v. 13, n. 2, p. 326-344, 2020.

    EDUARDO, L. N.; VERMES, M. Graffiti: arte mestiça do hip-hop abrindo fendas nos territórios urbanos. 6º Seminário de comunicação e territorialidades. 2020. Disponível em:< https://periodicos.ufes.br/poscom/article/view/32552> Acesso em: 24 fev. 2021.

    MACHADO, I. B. Zine circula graffiti: a produção de fanzine de graffiti na grande Vitória ES. Revista estado da arte. Uberlandia, v.1, n. 2, p. 1-21, 2020.

    HENRIQUES, P. M. O processo de pacificação nas favelas cariocas: elementos para uma crítica. Research, Society and Development. [S. l.], v. 10, n. 1, p. e24410111707, 2021.

    LUIZ, T. C. N. et al. Fatores associados à variação espacial da gravidez na adolescência no Brasil, 2014: estudo ecológico de agregados espaciais. Epidemiol. serv. saúde. Brasilia, v. 1, p. e2019533, 2021.

    Projetar Manguinhos. (2013). História de Manguinhos. Disponível em: <https://projetarmanguinhosunisuam.wordpress.com/2013/04/13/historia-de- manguinhos/> Acesso em: 12 Mar. 2021.

    TEIXEIRA, R. S. A contribuição do futebol feminino na favela do Mandela ante da falta de políticas públicas. PRACS: revista eletrônica de humanidade do curso de ciências sociais da UNIFAP. Macapá, v. 12, n. 3, p. 125 – 134, 2019.

    MARIA, T. F.; GAMA, R. R. C. As comunidades de Manguinhos na história das favelas no Rio de Janeiro. Revista tempo. Rio de Janeiro, v. 19, n. 34, p. 117 – 133, 2013.